Cá estou eu novamente, numa vontade irrefreável de escrever, colocar tudo pra fora, compartilhar um pouco desse turbilhão de pensamentos que insistem em me perseguir.
Sempre amei escrever, e faço isso desde criança. Tive diários, escrevi cartas para minha mãe, arrisquei-me a redigir uma peça na quinta série - a qual eu era também a protagonista - e um pouco mais tarde, num impulso audacioso, criei um blog. Tornar público boa parte de mim foi um desafio, afinal eu estaria ali: com mente e alma desnudas, alvo da análise e julgamento de outras pessoas.
Não durou muito. O cotidiano e a rotina caótica de trabalhar durante o dia e estudar à noite me afastaram desse prazer, o prazer da escrita, até que o blog, aos poucos, foi morrendo. Não foi desistência, e sim um acontecimento providencial. Entretanto, continuei com as minhas inquietações, meus delírios e claro: com a vontade irresistível de voltar a escrever.
Pois bem. Sou taurina, e como toda boa taurina sou também teimosa. Por isso, criei novamente um blog e pretendo escrever sobre os mais variados assuntos, dissertar sobre o tempo, o vento, a vida e a morte, sem amarras ou hipocrisias.
Não dou a certeza de que todos os dias postarei algo, pois a minha rotina continua caótica e eu avisei: sou taurina, e como boa taurina sou também a personificação da preguiça. Porém, não pretendo deixar este blog morrer, afinal, sempre que enxergo um escritor em potencial - amigos, colegas e afins - dou um jeito de incentivar este talento, porque escrever é o máximo. Então, não há motivos para desistir. Lembrando que: sou taurina, e desistir não é um dos predicados dos nativos deste signo.